terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Música em casa


Então, o Ricardo está fazendo aulas de sax. É um sonho antigo, que ele está se permitindo realizar. E o mais legal é que as aulas são em casa... e os estudos também. Eu tenho acompanhado de perto, e estou amando essa novidade. Além do fato de vê-lo se deliciando com a descoberta e se colocando na humilde posição de aprendiz - o que já é lindo - estou encantada em perceber como essa atividade está trazendo um astral novo para o ambiente. A gente fica em volta, curtindo cada conquista, cada notinha que ele acerta.
Os olhos do Pedro brilham e vejo ele se surpreender com o pai - aquele cara que sabe tudo - na condição de quem tem muito a aprender. Mostrando que não tem hora pra começar algo novo, ou para fazer algo simplesmente por prazer.
É impressionante sentir o poder da música. Ela agrega as pessoas, eleva a vibração do ambiente, traz sorrisos nas bocas e brilho nos olhares.
E entre um dó-ré-mi-fá - fáfá... lá vem a Lu, denovo... ela levanta, roda o vestidinho, e grita: "viva papai, palmaaaa" e bate palminhas. Joga beijo pra ele como se ele fosse o maior astro. Eu me pergunto o que essa figurinha de ano e meio entende.. e daí eu me respondo... essa liguagem é muito mais comunicação do que discursos, falas, ladainhas. E mais uma vez eu me lembro que é vivendo que a gente realmente serve de exemplo e ensina.
Então, palmas pro Ricardo!!!

4 comentários:

Unknown disse...

Obrigado pelas palmas!
A culpada disso, a mecenas do artista da "grande sinfonia" dó-ré-mi-fá...fá-fá, você sabe quem é.
Ver a Lu e o Pedro interessados e participando é um grande incentivo.
Beijos.

thaisa disse...

Queu, hoje senti uma saudade imensa do campo, da chacara, da fazenda..pegavo um onibus as 6 da tarde ( e, devo dizer, uma coisa absolutamente cotidiana num "sabado sera" da vida italiana)e pensei..que cidade turbulenta, tanta gente, como me faz falta um mato, um lugar silencioso..um pouco de cheiro de grama.imediatamente fui levada a casa, em chapeco, instantaneamente naquele pouco de infancia passada na casa da vò, no mato, no mato.
E pra mim sempre uma fuga, como uma viagem inconsciente a aquilo que te da conforto, te acolhe. Naum tem regras, imposto p pagar, gasolina p encher o tanque ou pessoas que te esperam p conversar..queria que meus sobrinhos vivessem sempre la no mato..
mas naum quero que se tornem simples "zès a fumar um palheiro"
naum da pra ser radical ..ovelhas no fim das contas..prefiro que o pedro aprenda a tocar sax e que a luiza seja bailarina!!!
o mato, de qualquer forma, deve estar sempre ali pertinho..petinho de deus, pertinho de nos..

Mamis Evani disse...

A música desperta nas almas emoções e sentimentos maravilhosos... Parabéns pro Ricardo, pra Lu, pro Pedro e pra você que deu o presente pro artista....
Bons fluidos, família unida, muito amor.......
Evani

Aline Cabral Vaz disse...

Muito legal! Aproveita e aprende também, amiga! BJ

 

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