sexta-feira, 22 de maio de 2009

Pausa para a saudade

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Bem, meu sumiço nestes dias tem um motivo triste. E só agora consigo escrever sobre isso:
A partida da minha avó desta vida.
Tudo aconteceu rápido, inesperado, mas não tão depressa que não tenha dado tempo para os protocolos do coração: Susto, medo, expectativa, tristeza, despedida, sofrimento, orgulho, ressaca, nostalgia.
Neste processo me dei conta de que ela foi para mim uma referência à distância, de força, alegria, suavidade, energia positiva, dedicação, doação e simplicidade.

Ela teve o Dia das Mães para se despedir dos filhos e netos. E então partiu, suavemente.
Deixou uma família de pessoas nobres, pacíficas e verdadeiras. Não poderia haver mais lindo legado.
Obrigada, vó.

terça-feira, 5 de maio de 2009

As bagagens dos pequenos

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Estava pensando que tem tantas coisas legais pra falar da viagem, que vou transformar o que considero o mais importante em dicas, pra quem quiser aproveitar ou apenas conhecer as minhas descobertas ou mancadas. Vamos lá, então:

DICA 1: Malas estourando
Essa é especial para todas as amigas que são mães. Porque eu já me considero descolada com a minha mala, sempre muito objetiva, com tênis, casaquinhos e coisas básicas pra facilitar. Mas como mãe de uma menina que nem completou 2 anos, eu entrei em pânico... Lembram que falei de tuuuudo o que eu tive que arrumar para a Luiza? Pois então, metade daquilo eu não usei. Então, não exagerem nas bagagens. A gente quer dar uma de precavida, pronta pra tudo e na verdade lá na hora acaba ficando tudo mais simples do que a gente imagina. Dá, sim, pra levar só um casaco de nylon, dá pra eles usarem denovo a mesma roupinha, dá pra comprar coisinhas que possam faltar, o que é muito mais divertido e você vai querer que eles usem no mesmo dia, de preferência.
Agora, uma coisa que foi ótima: levar as papinhas. Porque lá encontrei umas marcas diferentes, com um gosto terrível que a Lu odiou e não comeu. Sorte ter levado. (sabedoria da sogra, que valeu!)
Cheguei à conclusão de que podia ter levado a metade de roupas pra ela. E os brinquedos também, já levei pouquinho, mas dava pra ser menos ainda, porque a gente sempre acaba comprando alguma coisinha, faz parte da diversão, e é claro que eles vão preferir as novidades.
Então, amigas, não se estressem muito com isso.
Outra coisa: os maridos reclamam bastante, mas eu insisto, depois eles vão concordar: levem uma bolsinha bem pequena, de mão, onde caiba papinha, bolachas, água, guradanapos de papel, lápis e papel, um brinquedinho pequeno, fralda e lenços umedecidos. É muito útil, no aeroporto, no avião e passeios, pois a gente carrega na mão o tempo todo e fica fácil e prático. Daí a mochila com o kit de sobrevivência completo, que acaba sendo um trambolho, fica guardada no carrinho ou no bagageiro.
E pra finalizar: nunca viaje sem carrinho. Nem que a criança tenha 5 anos. Pelo amor de Deus, é a salvação de toda a família, para a criança descansar enquanto a gente faz centenas de quilômetros, ou enquanto esperamos o vôo no aeroporto, ou quando a gente faz as comprinhas básicas e quer se livrar das sacolas!!
Ah, mais uma coisa! Viajar com as crianças é o máximo! Tenham coragem e encarem, vale a pena cada minuto. É emocionante dividir as coisas com eles.


Meu mundo

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Eu poderia contar muitas coisas sobre esses 10 dias de viagem. Mas hoje vou fazer diferente. Vou contar o quanto me faz feliz voltar pra casa. Viajar é uma das coisas mais maravilhosas de se fazer na vida, na minha opinião. Mas voltar para casa da gente, pro espaço que a gente tem no mundo, que é só nosso, faz tanto bem ao coração!
No retorno a gente percebe como tem sentido a história de ter a nossa casinha, com a nossa cara, nosso quarto, nossas coisinhas, nosso sofá, nosso programa de TV preferido, nosso jeito de fazer café e passar manteiga no pão... Será que isso é mania de quem tá ficando velha?
Acho que não. Acho que isso é o nosso referencial, nosso ponto de partida e chegada, nossa segurança materializada.
Isso sem falar em voltar para nossa turma, nossas pessoas amadas... que saudade dos meus rituais, meu chimarrão com as "gurias" e dos papos com a minha mãe. Que saudades das meninas da Nova, da vibração do meu trabalho.
Gente, acabo de retornar de lugares do mundo que são um sonho (outra hora vou contar sobre eles) e estou amando relembrar como me sinto bem no meu lugar no mundo.
 

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