quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Generosidade em ação

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Há alguns anos, a minha cunhada, toda feliz, me entregou um presente que chegou em um momento perfeito. Me fez bem. Ela me contou o elogio que eu havia recebido de uma conhecida, uma pessoa bem distante do meu convívio. Me causou surpresa e me deixou tão animada! Então comentei com ela que é uma pena que as pessoas guardem pra si esse tipo de impressão. Que muitas vezes as pessoas não ficam sabendo disso, nem imaginam que são motivo de admiração, carinho, enfim.
Desde então fui formatando minha opinião sobre essa questão.

Penso que esta é a base da generosidade. Porque quando gostamos, amamos, admiramos ou temos uma opinião positiva sobre alguém isso pertence a essa pessoa. Se o sentimento gerado foi motivado pela pessoa ou por sua ação, ele deixa de ser de quem sente e passa a pertencer a quem despertou e conquistou o direito sobre esse sentimento.
E o que temos que fazer é simples: DAR. Entregar ao outro. Deixar que ele saiba. Presenteá-lo com essa boa impressão, essa dádiva. Isso pode mudar o seu dia, a sua vida!
E isso vale em tudo. No trabalho, no amor, na família, nas amizades e entre desconhecidos.
Um exercício ótimo é elogiar um desconhecido. Porque é o elogio mais verdadeiro e gratuito que existe.

Mas eu não falo só de elogio, falo de amor. Falo de entregar o que é do outro.
Se você ama, entregue seu sentimento ao outro. Não guarde como uma jóia do seu tesouro pessoal, que você só usa em ocasiões muuuito raras, ou como instrumento de barganha. Esse tesouro não é nosso, é do outro. E quando entregamos ao outro iniciamos um ciclo retro-alimentável e infinito de energias positivas.

sábado, 17 de setembro de 2011

Tombos no Chile

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Toda vez que faço uma viagem fico pensando em quanta coisa legal e curiosa deveria registrar e contar. Daí volto no maior agito, uma correria danada pra retomar as coisas do trabalho e acabo deixando prá lá.
Mas dessa vez vou falar um pouquinho sobre o Chile.
Passamos lá 7 dias. Foi uma viagem deliciosa, e consideramos a época perfeita para ir com as crianças e curtir a emoção de subir a Cordilheira dos Andes, ver neve para todos os lados e "tentar" esquiar.
Ficamos em Santiago do Chile e também visitamos Val Paraíso e Viña Del Mar.
Santiago é uma cidade impressionante. Pelo tamanho, pelo desenvolvimento e pelas opções de lugares legais de conhecer e curtir. Não tem o valor histórico da Europa, nem o seu romantismo, não se parece nada com a Buenos Aires boêmia.. mas eu diria que é uma mistura das duas e um pouco de São Paulo ou Nova York.
Podem me chamar de maluca, mas é que a cidade é tão grande que tem um clima diferente em cada pedaço!
Por isso eu adorei a viagem. Talvez por isso que tanto brasileiro procure Santiago para as férias do meio do ano.
Curtimos um monte também o fato de levar as crianças. Para eles, a grande atração foi ver a neve, tocar, cair, brincar e também  a aula de ski, na qual, diga-se, fui um fiasco completo!
Por que ninguém nunca me contou que era tão insuportavelmente desconfortável vestir aquelas botas e ainda por cima ter que sair andando??? Elas são inclinadas para a frente e vc tem que se equilibrar, caminhar e manter os joelhos flexionados o tempo inteiro. É demais para mim, requer mais neurônios e disposição muscular do que eu tenho disponível na flor dos 36.
Mas, enfim, depois de meia hora de aula, um professor desistente, 219 tombos, muitas risadas, vários gritos e alguns"encavalamentos" em outros alunos, tirei uma foto linda... dá pra enganar todo mundo dizendo que eu sou uma intrépida esquiadora. (Ops, agora não mais...) Vejam abaixo a elegância, o domínio do equipamento e a supremacia técnica... e outra hora conto mais.


 

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