domingo, 19 de julho de 2009

N1H1 - Eu fui!

Pense em um cenário de guerra. Começou com o Pedro, na segunda-feira. Na terça, o Ricardo e na quarta a Luiza. E eu, que cuidei de todos e rezei a semana inteira pra não "pegar" a coisa, acabei caindo na sexta.
Como viemos a descobrir quando fomos ao médico, não é possível fazer o exame para confirmar se é a gripe A. Que ótimo, não? O diagnóstico é pelos sintomas. Isso significa que não é possível saber ao certo se há ou não casos aqui em Chapecó, por exemplo. Me parece que o sistema de saúde só admite que o vírus chegou a tal lugar, quando acontece alguma morte.
Mas como somos bombardeados o tempo todo pelos noticiários falando da gravidade da tal pandemia e seus sintomas, ficou bem claro para nós que se trata, sim, da famosa gripe.
Bem, a coisa é forte, abate pra valer, principalemtne pelas dores no corpo e febre. A Luiza e o Pedro passaram de 39,5 graus de febre. E aí vem choro, gemidos, delírios... seria cômico, se não fosse trágico.
No meio dessa confusão toda, tem uma coisa interessante: a preocupação em não transmitir para os outros. Isso é algo que em outros casos de gripe, também graves, nunca havíamos parado pra pensar. A gente toma uns analgésicos e vamos tocando as coisas, aos trancos e barrancos, mas vai. Dessa vez, com tanto alarde, paramos pra pensar na responsabilidade com os outros. Principalmente nos pequeninhos, que sofrem demais.

1 comentários:

Aline Cabral Vaz disse...

Ai, coitados!! E agora? Tudo bem?
Diz o Gu aqui: "é que lá tem um monte de porco, né?"
dãããã...

 

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