domingo, 15 de maio de 2011

Ar, ar, ar, ar, ar....

Ainda estamos em maio, mas o cansaço já está presente na face e ombros das pessoas. No trabalho, entre os amigos, em todos os círculos, ouço uma reclamação em comum: que canseira, que estress. Em seguida vem a pergunta com tom de lamento: como dar conta de tudo?
Honestamente, tenho pensado nisso há muito tempo e hoje percebo que é impossível dar conta de tudo a que nos propomos de uma forma satisfatória. A cada dia temos mais opções, mas alternativas de atividades ou mais responsabilidades para assumir. E o excesso de informações batendo todo dia faz com que fiquemos nos cobrando. "Aproveite a oportunidade". "Resolva". "Produza". "Cumpra seu papel". "Faça sua parte". "Assuma, abrace a causa". "Envolva-se". E lá vamos nós. Resultado: ANSIEDADE.

Bem, talvez por medo dos reflexos na minha saúde, que anda dando sinais de que tem coisa demais na minha vida, tenho pensado e me movimentado na direção de reduzir. Menos é mais? Concordo, atualmente é tudo em que tenho pensado.
Mas tem uma coisa que quero mais:  AR  
Então comecei a Yoga, que vinha planejando há muito tempo. E vou falar uma coisa óbvia, notória: como faz bem respirar!
ALIMENTAR O SER
Para os yogues a energia universal, que é o alimento da alma, está no ar. São micro partículas chamadas de PRANA. Basta que saibamos nos alimentar dela, através de uma respiração profunda. 
Como temos tendência de respirar apenas com a zona superior dos pulmões, movimentando principalmente a zona do peito, acabamos entrando num estado de agitação e tensão constante.  Esta forma de respirar provoca também uma ativação do sistema nervoso simpático que leva o organismo a manter um estado de alerta, o que obviamente é adequado em algumas situações, mas gera ANSIEDADE. E a ansiedade deixa nossa mente completamente atordoada. A quando ficamos atordoados, agimos feito barata tonta, cumprindo trarefas, correndo de um lado pro outro. Sem sentindo, sem SENTIR, sem estar presente, sem VIVER de verdade.
Duranrte a Yoga e também na meditação, fazemos a respiração abdominal, que é muito mais profunda.  Assim estimulamos o sistema parassimpático, responsável pela resposta de relaxamento.
Agora olhem os dados que encontrei na rede:
"Numa análise efetuada num hospital nos EUA (in Brown, 1995), verificou-se que de 153 doentes que deram entrada na unidade hospitalar com problemas de coração, a percentagem de pessoas que respirava predominantemente com a zona do superior dos pulmões, a do peito, era de 100%."

E
ntrar diariamente, mesmo por um curto período de tempo, em um estado meditativo, onde procuramos deixar a mente de lado (e com ela os milhões de pensamentos por segundo) e apenas respirar, pode ser o caminho para que consigamos uma conexão melhor entre ESTAR e SER. Não necessariamente nessa ordem.
Sobre esse assunto, recomendo o blog Bodisatva, onde encontrei um conselho maravilhoso de Alan Wallace, que foi aluno e tradutor do Dalai Lama. Vale a pena assistir: http://bodisatva.com.br/conselho-precioso-de-alan-wallace/

2 comentários:

Mamis Evani disse...

Rachel,
Muito interessante o que você nos coloca sobre a respiração.
Respiramos de forma errada, por isso permanecemos sempre ansiosas, em meio a tantas atividades...
Boa sorte, boa Yoga...
Evani

Eliziane disse...

Amiga, ver vc tão empolgada com a yoga me deixa profundamente( rsrs fazendo um paralelo) feliz! Que todo este conhecimento venha pra ficar na tua vida!
Agora é minha vez de retornar, sim, já estou sentindo o maior e mais caprichado puxão na minha minúscula orelha.....rsrsrs!
Bjs,
Eli

 

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